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Futuro Político de Ubatuba

Indefinição sobre futuro da prefeita de Ubatuba aquece bastidores políticos

Possível nova eleição mobiliza nomes e articulações antes mesmo de uma decisão definitiva do TSE

Foto: Francisco Trevisan
Foto: Francisco Trevisan

Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não define o futuro da prefeita de Ubatuba, Flávia Pascoal (PL), os bastidores políticos da cidade já se movimentam intensamente. Possíveis candidatos iniciam articulações, mesmo sem uma decisão final sobre a manutenção do mandato ou a necessidade de uma nova eleição.

O julgamento, que pode levar à perda do cargo da prefeita e à convocação de eleição extemporânea, foi suspenso após pedido de vista do ministro Cássio Nunes Marques. O relator do caso, ministro André Ramos Tavares, já votou pelo indeferimento da candidatura de Flávia e pela realização de novas eleições, aumentando a tensão política no município.

Diante desse cenário incerto, nomes conhecidos já começam a se mobilizar. O ex-prefeito Délcio José Sato, derrotado nas últimas duas eleições, já estaria em plena pré-campanha, participando de reuniões e podcasts, mesmo com a possibilidade de ser considerado inelegível por uma possível rejeição de suas contas de 2018 pela Câmara Municipal. Vale ressaltar que o relatório do Tribunal de Contas do Estado recomenda a reprovação.

O ex-vereador Jorge Ribeiro, conhecido como Jorginho, também estaria se movimentando como possível candidato e poderia ter como vice o também ex-vereador Ita. Ambos esperam contar com o apoio de Sato, caso ele fique impedido de concorrer. Já Arnaldo Alves, segundo colocado nas eleições de 2024, estaria tentando consolidar sua base e ampliar seu eleitorado.

Outro nome que poderia entrar em uma possível disputa é o atual presidente da Câmara, Gady Gonzalez, que assumiria interinamente a prefeitura em caso de perda de mandato de Flávia Pascoal. Ele teria 90 dias para se viabilizar como candidato, mas enfrentaria um possível embate interno dentro do MDB, seu partido, que também abriga o ex-vice-prefeito Márcio Gonçalves Maciel, autor da ação contra a prefeita. Segundo apurou o LN21, caso não venha para a disputa, Gonçalves estaria disposto a apoiar Arnaldo.

O Partido Liberal (PL), legenda da atual prefeita, também pode ter disputas internas. Três nomes são cotados para representar a sigla em um eventual pleito: os vereadores Rogério Frediani e Silvinho Brandão, além do atual Secretário de Educação, Josué Gulli, que, segundo fontes, seria o preferido da prefeita e do Secretário de Governo, Wagner Silva. Neste caso, os vereadores Rogério Frediani e Silvinho Brandão correriam por fora. Frediani seria, segundo apurou o LN21, o nome enfrentaria a maior resistência interna no PL, para uma possível candidatura.

Dos que disputaram as últimas eleições, pelo que apurou o LN21, pelo menos três já definiram que não participarão de uma eventual disputa em 2025. Seriam eles Ednelson Prado, Major Franco e Vinícius Vasconcellos, que não descartariam apoiar politicamente alguns dos possíveis candidatos, caso a disputa ocorra.

Outros possíveis candidatos incluem o Padre Marcelo, que disputou as eleições de 2024 e ainda não descartou nova candidatura, e Alex da Saúde, que aguarda uma definição mais clara do cenário antes de decidir entre candidatura própria ou apoio a outro prefeiturável.

A indefinição do julgamento no TSE tem gerado ansiedade na cidade, que acompanha de perto os desdobramentos. Enquanto o futuro da prefeita segue indefinido, a disputa pelo comando de Ubatuba já começou nos bastidores.

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