
Em discurso durante o congresso do PSB em São Paulo, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu a necessidade de um ajuste fiscal no Brasil, enfatizando que este deve incidir sobre os detentores de privilégios, e não sobre os trabalhadores.
O evento marcou a eleição de Caio França, filho de Márcio França, para a presidência do partido no estado. Alckmin aproveitou a ocasião para elogiar medidas do governo Lula.
Alckmin destacou a aprovação da nova lei do Imposto de Renda, que segundo ele, beneficiará aqueles que ganham menos de R$ 5.000, chegando a alcançar quem recebe até R$ 7.000.
"Quero, aliás, cumprimentar o presidente Lula pela aprovação da nova lei do Imposto de Renda, que vai beneficiar todos os que ganham menos de R$ 5.000 - na verdade, até quem ganha menos de R$ 7.000 será beneficiado. Isso é justiça tributária, permitindo que quem ganha mais contribua mais com a sociedade." disse Alckmin.
Ele também mencionou a nova política do consignado, que permitirá a renegociação de dívidas com juros menores, como um benefício para os trabalhadores, contrastando com as taxas elevadas praticadas anteriormente.
"Da mesma forma, a nova política do consignado vai ajudar: antes, muita gente pagava 10%, 12% de juros ao mês. Agora, poderão renegociar suas dívidas, graças ao ganho de renda" afirmou Alckmin.
Em uma comparação indireta com o governo Bolsonaro, Alckmin afirmou que, enquanto alguns planejavam atos violentos, o governo Lula é um governo de paz. Isso demonstra o contraste gritante entre a gestão passada e a atual.
Alckmin abordou ainda a reforma tributária, enfatizando que ela trará simplificação ao sistema, unificando os diversos IVAs em um único, além de desonerar investimentos e exportações, facilitando a atuação de pequenas empresas no mercado internacional.
*Reportagem produzida com auxílio de IA